O presidente do Conselho do Google, Eric Schmidt, disse que quem tentar restringir o acesso à internet vai falhar.


"Vamos ver mais esforços assim, mas eles vão falhar", afirmou ele. "A internet é como água, vai achar seu caminho" .Schmidt fez a principal palestra do dia no Mobile World Congress, em Barcelona, o principal evento anual do setor de telecomunicações.


Ele fez uma defesa da liberdade da rede, não só em relação a governos, mas também em relação às Nações Unidas.


"Temos que tomar cuidado com movimentos que parecem lógicos. Os princípios da internet são diferentes dos da UIT [Organização Internacional de Telecomunicações, braço da ONU para o setor]", afirmou Schmidt. "Ela iria balcanizar a internet, de maneira a fazer com que cada pedaço seja reguladao de uma maneira diferente. Seria um desastre", disse ele.


O executivo mencionou as fotos e os tuítes que rodaram o mundo durante a Primavera Árabe para afirmar que a expansão da internet móvel vai cada vez mais"mudar a maneira como as pessoas se relacionam com o mundo". "Será impossível ignorar os pedidos de ajuda dessas pessoas em momentos de guerra e sofrimento. Haverá menos espaço para ditadores", afirmou.

Postado por GuS quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012 0 comentários

Foram muitas previsões. Algumas com jeito de ficção científica, outras já possíveis de serem vislumbradas em um futuro próximo. Um mundo com lentes de contato tradutoras, lojas de órgãos humanos, robôs enfermeiros, computadores descartáveis e vasos sanitários inteligentes que

diagnosticam câncer.

O responsável por todas essas previsões foi Michio Kaku, um dos grandes nomes da física teórica atual, que fez palestra neste sábado, 11, último dia da quinta edição da Campus Party Brasil.  Professor da Universidade de Nova York, autor de nove livros e um dos autores da Teoria do Campo das Cordas, é chamado de “o físico do impossível” e foi considerado pela New York Magazine uma das cem pessoas mais inteligentes de Nova York.

Em seu último livro, Physics of the Future, lançado ano passado, Kaku faz previsões de como a ciência mudará o o cotidiano das pessoas e o curso da humanidade em 100 anos. No palco principal da Campus Party, ele se restringiu a fazer projeções para os próximos trinta anos.

Segundo ele, nesse período uma nova onda do capitalismo deve surgir e ela será baseada em biotecnologia, nanotecnologia e telecomunicações. E essas áreas determinarão mudanças profundas na economia mundial, na saúde dos seres humanos, no consumo, no mercado de trabalho e, principalmemte, na forma como as pessoas interagem com as máquinas e com a internet.

Se no início do século 19 os cientistas criaram a máquina a vapor e as locomotivas e essas invenções levaram à Revolução Industrial na Inglaterra e a uma época de muita riqueza e prosperidade, explica Kaku, em 1850, a economia mundial colapsou e o mundo entrou em uma época de depressão. Segundo ele, essa foi a primeira onda do capitalismo.

A segunda onda foi marcada pela eletricidade e os automóveis e culminou na Quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929. A terceira atingiu seu ponto mais baixo em 2008 e foi marcada pela alta tecnologia — computadores, internet, inteligência artificial, geolocalização.

O físico então, se propôs a prever o que será a quarta onda do capitalismo. Para ele, em 2020, o computador como o conhecemos hoje terá desaparecido. “No futuro, eles estarão em todos os lugares e em lugar nenhum, como a eletricidade.”

Tanto os computadores como a internet estarão mesclados em todos os tipos de aparelhos, como óculos ou lentes de contatos que identificam as pessoas com quem o usuário conversa e mostram informações biográficas sobre ela ou traduzem o que elas estão dizendo. A ideia é que informações online sejam projetadas no mundo offline e mudem a forma do humano interagir com seu meio.

A casa do futuro, segundo Kaku, papeis de parede inteligente que serão uma tela de 360º, em que será possível acessar todos os tipos de informação sem a necessidade de controles específicos, usando apenas movimentos, a fala e o pensamento.

O computador chegará até ao banheiro, com vasos sanitários equipados com chips que analisam proteínas da urina e alertam caso algo esteja errado, sendo possível inclusive diagnosticar possibidade de câncer por esse método. “A palavra tumor não esitirá mais no nosso vocabulário”, afirma Kaku.

E parece mesmo ser a área da saúde que a maior revolução se derá. Segundo o professor, os chips ficarão cada vez menores, pequenos o suficiente para conter uma câmera e um localizador e caber em uma pílula e para criar aparelhos de ressonância magnética do tamanho de um maço de cigarro. Tudo isso para ajudar no diagnóstico de doenças.

Entre as pesquisas atualmente em curso no campo da medicina que serão comuns nas próximas décadas Kaku cita nano partículas capazes de destruir s células cancerosas uma a uma, CDs que carregam o código de DNA de uma pessoa e que servirão como um manual de instruções de cada corpo, e chips implantados diretamente no cérebro que permitirão que deficientes recuperem capacidades comunicacionais e motoras.

Além disso, Kaku diz que a “loja de órgão humanos” não é uma realidade distante. Se hoje já é possível criar pele, bexiga, ossos e células sanguíneas em laboratório, “no futuro, criaremos qualquer tipo de tecido a partir das células do próprio paciente”, diz o americano.

População.

Melhorias na saúde devem causar um movimento já observado claramente no Japão: o envelhecimento da população e a necessidade do desenvolvimento da robótica para lidar com as novas necessidades de cuidados demandadas pelos idosos.

Se, de acordo com Kaku, a robótica ainda produz apenas robôs com o intelecto semelhante ao de uma uma barata, em 30 anos, teremos robôs com a inteligência de mamíferos e capazes de ajudar nos cuidados de humanos.

Com robôs cada vez mais inteligentes, muda também o papel do ser humano na cadeia produtiva. Somem os trabalhos repetitivos e “de mediação” (atendentes, por exemplo) e criam-se trabalhos que demandam criatividade, imaginação, liderança e sensibilidade.

Começa-se assim uma nova fase do capitalismo, o chamado capitalismo intelectual, quando, segundo Kaku, as economias mundiais começarão a ser pautadas pelo índice de desenvolvimento intelectual que a população de cada nação tem a oferecer para o desenvolvimento tecnológico.

Kaku acredita que nos próximos anos veremos o surgimento do que ele chama de “capitalismo perfeito”, a perfeita conjunção entre consumo e informação, quando todo o consumidor saberá quanto custa, como foi produzido e como está sendo taxado o produto que ele decidiu levar para casa.

Se isso parece uma realidade muito distante? Não para Kaku. “As nações sempre tentarão controlar as informações, mas elas estão enfraquecendo ano após ano. Não há mais jeito de controlar a internet e a livre troca de informações”, afirma.

Postado por GuS segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012 0 comentários

A “Timeline”, nova maneira de visualização dos perfis no Facebook, já está disponível para todos os usuários.

Daqui para frente, os perfis terão a forma de uma linha do tempo, agrupando atualizações de status e links organizados de forma acessível de acordo com suas datas. A ideia é que o usuário edite a linha e inclua momentos significativos de sua vida – início de um namoro, casamento, começo de um trabalho e nascimento de um filho.

O Facebook se torna assim um ‘museu do eu online’. Há quem aprove e há quem critique as mudanças. A principal crítica é que a rede social teria diminuído ainda mais a privacidade dos usuários.

Alguns usuários já haviam atualizado o seu perfil em uma versão prévia liberada para desenvolvedores. Só quem tinha o perfil atualizado poderia ver a timeline dos outros usuários. Agora todos podem ver os novos perfis. Ao acessá-los, aparece uma mensagem sugerindo a atualização para o novo perfil.

Para atualizar, vá aqui e clique em “get timeline”.

A atualização é opcional só até o dia 22 de dezembro. A partir desta data, o Facebook alterará todos os perfis, gostando ou não.

Veja quais os novos elementos da Timeline (clique na imagem para ampliá-la).

Fonte: Link

Postado por GuS sexta-feira, 16 de dezembro de 2011 0 comentários

Google Chrome logo

Lançado em 2008, o browser do Google conquistou em outubro a primeira posição na América Latina

O navegador Chrome, do Google, ultrapassou todos os concorrentes e alcançou, em novembro, 39,81% de participação no mercado brasileiro. O Internet Explorer, da Microsoft, ocupa agora a segunda posição, com 34,43% de participação. Em terceiro lugar está o Firefox, da Fundação Mozilla, com 23,81%. A medição foi realizada pelo StatCounter, site que mede dados de audiência da web.

Lançado em 2008, o browser do Google conquistou em outubro a primeira posição na América Latina. É a primeira região continental em que o Chrome ultrapassou todos os concorrentes.

O Internet Explorer ainda está na primeira posição do mundo, com 40,63%. O Chrome acaba de chegar ao segundo lugar, com 25,69% e o Firefox está na terceira posição, com 25,23%.

Postado por GuS segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 0 comentários

Durante as 24h desta sexta-feira, 25 de novembro, grandes lojas virtuais brasileiras vão oferecer descontos de até 70%. A ação é promovida pelo site Busca Descontos, que, pelo segundo ano consecutivo, vai organizar a versão brasileira do “Black Friday”, data tradicional do varejo americano, com descontos acima do normal.

Entre as lojas eletrônicas participantes estão WalMart, Americanas, Submarino, Compra Fácil, Magazine Luiza, NetShoes, Dafiti, Saraiva, Dell e Polishop. Sites de compras coletivas também vão participar, com os tradicionais descontos de 30% a 90%. As ofertas estarão disponíveis no site Busca Descontos.

A expectativa é que as vendas geradas no canal cheguem a R$ 15 milhões, cinco vezes o valor registrado no ano passado. As categorias de produtos mais procuradas no ano passado foram as de eletroeletrônicos, informática, games, livros e DVDs.

De acordo com Pedro Eugênio, CEO do Busca Descontos, o “Black Friday” registrou, em menos de 48 horas, 500 mil cadastros. Em menos de uma semana, mais de 1 milhão de pessoas se cadastraram. “As lojas e os consumidores brasileiros entenderam o espírito do Black Friday. Quero levantar esta bandeira no Brasil, e fazer com que o dia seja o mais importante do ano para o e-commerce do nosso país” diz.

Responsável pela participação da lojas Saraiva e Dell na promoção, a gerente de negócios da Lomadee, do grupo Buscapé, Isabela Ventura, estima que as vendas geradas no dia sejam pelo menos 100% maiores em comparação a um dia comum. “O Black Friday pode inclusive superar datas como o Dias das Mães e o Dia dos Pais”.

A gerente de internet do Compra Fácil, Fernanda Maria de Lima, prevê um faturamento 50% maior em relação à mesma data do ano passado. “A tendência é que essa data seja incorporada de vez no calendário do e-commerce do país”, diz.

Famoso nos Estados Unidos, o Black Friday acontece na sexta-feira seguinte ao dia de Ação de Graças, a fim de limpar os estoques para as festas do final de ano. As lojas abrem as portas durante as 24 horas do dia e oferecem megapromoções, com descontos que chegam a 90%.

Os descontos promovidos pelo varejo americano no último “Black Friday”, em 26 de novembro do ano passado, geraram US$ 648 milhões em vendas on-line nos Estados Unidos, de acordo com a consultoria ComScore.

Postado por GuS quinta-feira, 24 de novembro de 2011 0 comentários

O Google revelou na terça-feira (1º) a nova versão de seu serviço gratuito de e-mail, o Gmail, convidando os usuários a mudar a configuração da página caso gostem da proposta.
"Estamos emocionados em poder mostrar finalmente a nova aparência do Gmail com vocês", disse no blog oicial do Google o designer da interface, Jason Cornwell.
"Vamos levar as mudanças para todo mundo em breve", afirmou. "Mas se alguém quiser testar as novidades agora, estamos testando o sistema 'Switch to the new look' (troque para a nova aparência), em um link localizado à direita e abaixo da interface do Gmail, nos próximos dias".
As mudanças também afetarão o acesso às "conversas" para facilitar o rastreamento de comentários nos e-mails e ferramentas mais eficazes para fazer buscas nas caixas de e-mails. Haverá fotos dos contatos ao lado das mensagens, simulando um bate-papo, o que também promete facilitar a leitura.
A janela do Gmail também poderá ser redimensionada pelo usuário ou automaicamente, de acordo com que estiver na tela ou dependendo do aparelho que estiver sendo usado como um smartphone ou tablet. Haverá, também, mais opções de filtros de mensagens.

imagem

O Google também permitirá mais informações e controle sobre como são segmentados os anúncios personalizados para os usuários.
"Estamos comprometidos em informar e controlar os anúncios que as pessoas veem", afirmou a vice-presidente de Publicidade, Susan Wojcicki, no blog da empresa. "Se alguém não desejar ver anúncios personalizados, a escolha é pessoal".
Informação como a localização e o histórico de busca são usados para decidir que anúncios podem ser mais úteis para uma pessoa, segundo o Google.
"Nosso sistema de publicidade foi desenhado para mostrar o anúncio preciso para a pessoa indicada no momento certo", afirmou Wojcicki. "Nas próximas semanas, vamos realizar melhorias para dar mais transparência e mais possibilidades em relação aos anúncios que são vistos nas buscas e no Gmail."
As buscas do Google e as páginas do Gmail mostrarão links que dizem "por que estes anúncios?", para que as pessoas possam explorar por que foram escolhidos e inclusive selecionar as mensagens pagas que aparecerem em sua sessão, segundo explicou Wojcicki.
As mudanças anunciadas pelo Google ocorrem um dia depois de a empresa apresentar a nova versão de seu leitor Google Reader, que simplifica o desenho e aumenta a integração com o Google+, a rede social do gigante da internet com sede na Califórnia.

Postado por GuS quarta-feira, 2 de novembro de 2011 0 comentários

Rastrear telefones celulares em caso de crimes e sequestros tem se revelado prática crescentemente adotada pela polícia de vários países. No Brasil, o Sistema Global de Posicionamento (GPS) embutido em smartphones foi o que deu a pista, nos últimos meses, para localizar suspeitos de roubar uma produtora na Zona Sul de São Paulo e a de quatro homens que assaltaram um lava-jato em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília.

Mas não é só caso de polícia que pode revelar o paradeiro daquele smartphone comprado em muitas prestações e perdido numa noite de festa ou viagem. Você pode baixar um aplicativo no seu aparelho cuja finalidade seja localizá-lo. Há alguns, como o “Where is My Droid”, que informam a latitude e a longitude exata do local do celular. Este é um dos disponíveis no Android Market, loja de aplicativos do Google.  Para iPhones, iPads e iPod Touch, tem o próprio aplicativo da Apple, chamado “Find My iPhone”.

Foi este que permitiu às autoridades chilenas a localização dos destroços do avião que caiu no arquipélago Juan Fernández, no Oceano Pacífico, em setembro. Uma das vítimas estava com seu iPhone no momento do acidente. Assim, um de seus familiares se conectou ao programa “Find My iPhone” e comunicou a descoberta às equipes de busca.

 

Entenda o rastreamento

Existem, basicamente, duas formas de saber onde seu celular está, segundo o pesquisador da Escola Politécnica da USP Aislan Foina: por meio do GPS do aparelho e por meio da operadora de telefonia. A segunda opção se revela mais complicada, pois envolve as questões de privacidade do assinante. Ela é usada em casos extremos — por exemplo, no assassinato da juíza Patrícia Accioli, em Niterói (RJ).

Veja no infográfico abaixo como pode ser feito o rastreamento de smartphones.

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Pesquise na loja de aplicativos de seu smartphone quais são as opções para rastreá-lo. Na App World, da BlackBerry, um dos aplicativos é o FollowMee GPS Tracker.

 

Fonte: http://blogs.estadao.com.br

Postado por GuS terça-feira, 1 de novembro de 2011 0 comentários

A internet é campo fértil para a eternização de alarmes falsos, mitos e lendas urbanas que, uma vez tomado o impulso inicial, ficam circulando indefinidamente. Elas passam de mão em mão via mensagem de spam (e-mails não solicitados), mensagens instantâneas e, mais recentemente, por meio das redes sociais e de mensagens de texto em celular (SMS).

Um dos mais famosos embustes virtuais é o caso que circula por correio eletrônico contando o caso de uma menina que sofre de câncer. A mensagem traz a foto de uma linda garota e, no fim, conclama quem receber o e-mail a repassá-lo para 20 ou 30 pessoas, pois a Microsoft (ou a AOL, dependendo da versão) estaria monitorando os repasses e doaria US$ 0,30 a um fundo destinado a ajudar a pobre criatura. Tudo mentira.

Outra categoria muito conhecida é a dos e-mails vindos de países como Nigéria, Gana, Togo, Libéria, Serra Leoa e Costa do Marfim, mencionando uma soma astronômica num banco local. O autor do golpe informa que precisa transferir a tal fortuna para um outro banco e pede à vítima que se ofereça para receber a grana em sua conta, recebendo como pagamento um percentual. Obviamente uma armadilha.

Essas e outras lendas e golpes já circulam há quase 20 anos pela internet, mas sempre se renovam graças aos novatos da rede.

- Só nos 400 provedores associados nossos, são cerca de 1.200 novos internautas se cadastrando por dia - explica Wardner Maia, presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (abrint.com.br), que congrega pequenos e médios provedores. - Considerando que no total são 2.500 provedores no país inteiro, podemos estimar que, a cada dia, mais de 7.000 novos usuários se cadastram.

Quase qualquer neófito, ao se deparar com essas correntes fajutas de solidariedade via e-mail e boatos falsos, imediatamente os repassa, num ato até bem-intencionado, mas que só faz congestionar ainda mais as caixas de entrada de seus destinatários.

- Sou um verdadeiro para-raio de spam. Na verdade, até tenho culpa por isso, pois escrevi um livro sobre o tema e comecei a me corresponder com os spammers por questões acadêmicas - diz Walter Capanema, advogado, professor da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e secretário geral da Comissão de Direito e Tecnologia da Informação da OAB-RJ. - Recebo todo tipo de spam, seja de um anúncio de um vidente argentino, seja aquele SMS avisando que eu ganhei oito casas num sorteio.

Em seu livro, "O spam e as pragas digitais: uma visão jurídico-tecnológica" (bit.ly/liv_spam), Capanema oferece soluções jurídicas e tecnológicas para combater o mal do spam.

- Já recebi spam de sites de striptease via MSN, mas os mais divertidos, por assim dizer, são os que estão se proliferando via Facebook. Normalmente, são corretores de imóveis, que tentam te empurrar todo o tipo de propaganda, e são presas fáceis para conversas divertidas - relata Capanema.

 

Quatrocantos.com identifica fraudes

Outra chatice é a dos abaixo-assinados que circulam via e-mail ou em sites próprios para isso. Em geral, esses movimentos tentam cooptar o maior número de participantes na crença de que poderão reverter alguma situação ou exercer alguma influência em uma decisão. Pura ilusão. Abaixo-assinados on-line não adiantam nada, segundo especialistas. Quanto aos assuntos, esses abaixo-assinados tratam das questões mais estapafúrdias, muitas absolutamente falsas.

- Tem o caso de um tal filme chamado Corpus Christi, em que Jesus e seus Apóstolos seriam gays - diz Lucas Carvalho, publicitário residente em Brasília. - Circula pela internet um abaixo-assinado para não deixar o filme passar. Só que isso tem já uns três anos e a mensagem continua circulando. E nunca existiu esse filme.

O caso é descrito no site Quatrocantos.com (bit.ly/dm_blasf), melhor site brasileiro especializado no ramo, e o filme, de fato, nunca existiu. Apenas uma peça teatral encenada na Broadway em 1998.

Quanto ao spam, a defesa são as várias ferramentas antispam disponíveis na rede. Quanto aos e-mails contendo apelos, alarmes e revelações bombásticas, a melhor dica que se pode dar a um internauta, seja novato ou veterano, é a de jamais repassar uma dessas mensagens, a menos que tenha absoluta certeza de que ela é verídica.

Isso implica uma apuração em primeira mão, ou então, uma rápida consulta ao Quatrocantos.com. Desde 1999 ele vem desvendando e desmascarando lendas urbanas, pulhas virtuais, boatos, peças de desinformação, teorias conspiratórias, mentiras, vírus falsos, cavalos de troia, golpes e muitas outras coisas "criaturas imortais" que até hoje vagam pela Internet e, pelo jeito, ainda nos atormentarão por um longo tempo.

Postado por GuS domingo, 23 de outubro de 2011 0 comentários

O escritor Douglas Rushkoff defende que a tecnologia deve nos libertar do fantasma do emprego, um conceito relativamente novo, mas visto como imutável pelo mundo atual.

O serviço de correio dos Estados Unidos parece ser a mais recente baixa na lenta – mas consistente – substituição de mão de obra humana por tecnologia digital.

A menos que apareça uma fonte de financiamento externo, o serviço postal terá de reduzir drasticamente suas operações ou simplesmente encerrar suas atividades. Isso significaria 600 mil desempregados e outros 480 mil pensionistas enfrentando um ajuste nos termos.

Podemos culpar a direita de tentar solapar o trabalho ou a esquerda de tentar preservar sindicatos em face dos cortes de governo e corporações.

Mas o verdadeiro culpado – ao menos no caso do correio – é o e-mail. As pessoas estão enviando 22% menos peças postais do que quatro anos atrás. Estão deixando de lado envelopes e selos e dando preferência para o pagamentos de conta eletrônicos e outros meios de comunicação permitidos pela internet.

As novas tecnologias estão causando grandes estragos nas cifras de emprego – dos sistemas de cobrança eletrônica de pedágio a automóveis sem motoristas controlados pelo Google, que tornam os taxistas obsoletos.

Cada novo programa de computador está basicamente fazendo alguma tarefa que antes era o trabalho de uma ou mais pessoas. Com o agravante de que o computador, em geral, faz isso com maior rapidez, maior precisão, por menos dinheiro e sem nenhum custo de assistência médica.

Gostamos de acreditar que a resposta apropriada é treinar as pessoas para trabalhos de níveis mais elevados. Em vez de coletar pedágios, o trabalhador treinado ajustará e programará robôs coletores de pedágio. Mas as coisas não funcionam realmente assim, já que não são necessárias tantas pessoas quanto as que os robôs substituem.

E aí o presidente Obama vai à televisão nos dizer que a grande questão de nosso tempo é empregos, empregos, empregos – como se a razão para construir ferrovias de alta velocidade e consertar pontes fosse recolocar pessoas no mercado de trabalho. Vejo algo de retrógrado nessa lógica. E me pergunto se não estaremos aceitando uma premissa que merecia ser questionada.

Temo até fazer essa pergunta, mas desde quando o desemprego é um problema de fato? Entendo que todos queremos pagamentos – ou ao menos dinheiro. Queremos comida, moradia, roupas e tudo que o dinheiro compra. Mas será que todos queremos realmente empregos?

Estamos vivendo em uma economia na qual o objetivo não é mais a produtividade, mas o emprego. Isso porque, em um nível muito fundamental, temos quase tudo de que precisamos.

Os Estados Unidos são tão produtivos que poderiam provavelmente abrigar, alimentar, educar e até prover assistência médica para toda sua população com apenas uma fração de nós realmente trabalhando.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), é produzido alimento suficiente para prover todas as pessoas do mundo com 2.720 quilocalorias por pessoa por dia. E isso mesmo depois de os EUA se desfazerem de milhares de toneladas de colheitas e laticínios só para manter altos os preços do mercado. Enquanto isso, bancos americanos sobrecarregados de propriedades reavidas por execução hipotecária estão demolindo casas vazias para retirá-las de seus livros.

Nosso problema não é que não temos o suficiente – e sim que não temos maneiras suficientes para as pessoas trabalharem e provarem que merecem o que querem.

O emprego, enquanto tal, é um conceito relativamente novo. As pessoas podem ter sempre trabalhado, mas até o advento da corporação, nos princípios da Renascença, a maioria delas simplesmente trabalhava para si.
As pessoas faziam sapatos, criavam galinhas ou criavam valor de alguma forma para outras pessoas, que depois trocavam, ou pagavam por esses bens e serviços. Até o fim da Idade Média, a maior parte da população da Europa prosperava assim.

Os únicos que perdiam riqueza eram os membros da aristocracia que dependiam de seus títulos para extrair dinheiro dos que trabalhavam. E foi assim que eles inventaram o monopólio constituído.

Por lei, as pequenas empresas na maioria das principais indústrias foram fechadas e as pessoas tiveram que trabalhar para corporações oficialmente autorizadas. Dali em diante, para a maioria de nós, trabalhar veio a significar obter um “emprego”.

A Era Industrial significou, em grande medida, tornar esses empregos o mais subalternos e menos especializados possível.

Tecnologias como a linha de montagem foram menos importantes para acelerar a produção do que para torná-la mais barata – e tornar os trabalhadores mais substituíveis. Agora que vivemos na era digital, estamos usando a tecnologia da mesma maneira: para aumentar a eficiência, demitir mais gente e aumentar os lucros corporativos.

Embora isso seja certamente ruim para trabalhadores e sindicatos, devo considerar: até que ponto é realmente ruim para as pessoas? Afinal, não é essa a razão de toda aquela tecnologia?
A pergunta que precisamos começar a nos fazer não é como empregar todas as pessoas que são tornadas obsoletas pela tecnologia, mas como podemos organizar uma sociedade em torno de outra coisa que não o emprego.

Poderia o espírito de empresa que atualmente associamos a “carreira” ser deslocado para algo mais cooperativo, mais intencional e significativo?

Em vez disso, tentamos usar a lógica de mercado escasso para negociar coisas que são realmente abundantes. O que nos falta não é emprego, mas uma maneira de distribuir justamente a abundância que geramos com nossas tecnologias, e uma maneira de criar significado num mundo que produz coisas demais.

A resposta comunista para essa questão era apenas distribuir tudo equitativamente. Mas isso solapou a motivação e nunca funcionou como diziam. A resposta oposta, libertária (e o caminho para a qual parecemos estar indo hoje) seria deixar os que não conseguem capitalizar a abundância simplesmente sofrerem. Cortar os serviços sociais junto de seus empregos e esperar que eles desapareçam ao longe.

Outra via. Mas ainda poderia haver uma outra possibilidade – algo que realmente não poderíamos imaginar para nós até a era digital. Como um pioneiro da realidade virtual, o músico e cientista da computação Jaron Lanier, assinalou recentemente que não precisamos mais de coisas para ganhar dinheiro. Podemos trocar produtos baseados em informação.

Começamos aceitando que comida e moradia são direitos humanos básicos. O trabalho que fazemos – o valor que criamos – é para o resto do que queremos: todas as coisas que tornam a vida divertida.

Esse tipo de trabalho não é tanto emprego quanto atividade criativa. Diferentemente do emprego na Era Industrial, a produção digital pode ser feita em casa, de forma independente, e mesmo em trocas de par para par sem passar pelas grandes corporações.

Podemos fazer jogos uns para os outros, escrever livros, resolver problemas, educar e nos inspirar mutuamente – tudo em bits em vez de coisas. E podemos nos pagar mutuamente usando o mesmo dinheiro que usamos para comprar coisas reais.

Por enquanto, no momento em que enfrentamos o que parece ser uma crise econômica global destruindo alimentos e demolindo casas, poderíamos parar de pensar em empregos como o principal aspecto de nossas vidas que queremos salvar.

Eles podem ser um meio, mas não são os fins.

 

DOUGLAS RUSHKOFF é teórico de mídia e autor de vários livros. Program or Be Programmed: Ten Commands for a Digital Age é o mais recente deles

TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

 

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/

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Cabos de computador

A internet popular custa R$ 35 por mês e tem velocidade de 1 megabit por segundo

O Ministério das Comunicações divulgou hoje (7), em seu site, a lista das cidades que já estão sendo atendidas pelo serviço de internet nos moldes do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Nesses locais, as concessionárias de telefonia fixa que firmaram acordo com o governo para participar do programa estão oferecendo conexão à internet com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps) ao valor mensal de R$ 35,00.

 

Nesta primeira etapa, foram contemplados 344 municípios em 18 estados. A internet popular está sendo vendida pelas empresas Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel em suas respectivas áreas de atuação.

 

A expectativa do governo é que, até o final do ano, o número de municípios atendidos chegue a 544. Outra estimativa é que até 2014 todos os municípios brasileiros deverão contar com oferta de internet em alta velocidade. A lista das cidades contempladas deverá ser atualizada a cada semestre, a partir de informações fornecidas pelas próprias concessionárias.

Postado por GuS terça-feira, 18 de outubro de 2011 0 comentários
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

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